domingo, 12 de setembro de 2021

THE EDUCATIONAL BOOKLET OF MADONNA - Uma cartilha de polêmicas!

 


Madonna desde sempre foi uma mulher visionária e isso inclui suas opiniões sobre determinados temas discorridos nas letras de suas músicas, Aqui, temos uma cartilha da rainha do POP em algumas de suas letras, e coincidentemente alguns vídeos, que causaram polêmicas por seus temas fortes.

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“Burning Up”, de seu primeiro álbum, veio com um  vídeo que terminou mostrando Madonna dirigindo um carro, concluindo que ela estava sempre no comando. Muitos autores observaram que o videoclipe de "Burning Up" foi o começo da representação de Madonna de que ela assumia o controle de uma sexualidade masculina desestabilizada.

“Like a Virgin” , um verdadeiro clássico da música, traz uma canção que fala do amor de uma jovem inocente por um homem mais velho, que a faz descobrir os prazeres da luxúria. Na época, a música foi um alvoroço e hit certeiro entre os jovens.  Anos depois, na turnê "Blond Ambition", que foi uma das mais lucrativas e polêmicas da cantora, durante a coreografia da música, Madonna chega a simular masturbação sobre uma cama vermelha.

Não é de hoje que ativistas pró e contra o aborto fazem barulho, e Madonna conseguiu irritar os dois grupos em 1986, quando lançou a icônica “Papa Don’t Preach”. A letra da música fala sobre uma adolescente que engravida sem ter planejado isso e, contrariando seu pai, decide dar a luz. De um lado, o hit imediato irritou os religiosos que  entenderam seus versos como uma “promoção” do sexo fora do casamento, enquanto os abortistas mais ferrenhos o consideraram como uma crítica da cantora à sua causa.

Like a Prayer” mostra o lado religioso de Madonna. O fato é que a canção e o clipe foram um dos seus maiores sucessos. Como boa garota criada no catolicismo, ela traz uma narrativa no seu videoclipe  que mistura racismo, opressão, estupro, violência policial e Jesus. Com direito a  um beijo na boca de um Jesus negro, Madonna foi ameaçada de excomunhão pela Igreja Católica! Na época, ela perdeu um patrocínio da Pepsi, que desvinculou seu nome da cantora para evitar críticas negativas.

Madonna, no seu quarto trabalho, cantou sobre a liberdade feminina e a importância de não ser submissa ao homem em “Express Yourself”. A música além de hino, virou um sinônimo daquilo que as mulheres deveriam ser.

Quando  “Justify My Love” teve o lançamento de seu vídeo e começou a tocar nas rádios, percebemos que Madonna começa a experimentar um dos temas que iriam marcar sua imagem: sexo! Ela faz uma mulher que invade um “hotel”, onde pessoas praticam diferentes modalidades de prazer. E, claro, ela se entrega ao ritmo e participa da festinha. É uma verdadeira celebração ao prazer feminino e ao sexo casual. E ainda tinha beijo lésbico! Tudo isso no auge da pandemia de AIDS.

Muito sexo!  Foi o que vimos na era “Erotica”.  Madonna entra na fase que a tornou símbolo da liberdade sexual. Erótica fala de todo tipo de fantasia sexual que se possa imaginar. Em tons de sépia e preto e branco, a cantora explora o universo do sadomasoquismo. O clipe tem versões diferentes, algumas delas, proibidas em diversos países. Aliás, o álbum Erotica vinha com uma advertência para os pais sobre conteúdo impróprio para menores. A música vem com gemidos e acordes que mais lembram um clube privê. Foi o maior escândalo da Diva. Ainda nesse álbum, transpareceu o luto pela perda de amigos por causa da epidemia de AIDS em “In This Life“.

Não é segredo que os gays sempre adotaram Madonna como um ícone. Nada mais justo do que uma homenagem da cantora ao seu público. Ela revista o tema em vários momentos da carreira, mas em “American pie” a diversidade é centro das atenções. A música, um clássico americano, ganhou clipe com bandeira do arco-íris e com o astro britânico Ruper Everett, um dos primeiros a assumir-se abertamente gay em Hollywood. Com certeza, um dos clipes mais polêmicos de Madonna que abalou a sociedade patriarcal!

 “American Life”  critica o estilo de vida americano e Madonna, depois de Erotica, enveraeda mais uma  vez no RAP.  Agora, a metralhadora de Madonna se vira contra o então presidente americano, George Bush. Ela faz um clipe que ironiza o sonho de vida americano com uma forte crítica a guerra do Iraque, iniciada pelos EUA. Além de cenas de crianças refugiadas e feridos de guerra em um espetáculo de moda, Madonna tira sarro do presidente. Um sósia de Mr. Bush aparece no curta, que também ganhou várias versões. Na mais conhecida, ele é ridicularizado no final. Na mais pesada, ele explode na platéia. Claro que este vídeo foi proibido e rendeu a Madonna um voto de persona non grata nos EUA, durante um bom tempo! Ela lançou em seguida uma versão light do clipe, em que canta em frente das bandeiras de vários países.

“Forbidden Love”, apesar de não ter exatamente um vídeo, teve uma performance na turnê “Confessions on the Dancefloor” polêmica. Com delicadeza e uma linda coreografia ela fala do amor entre dois homens, mas com um detalhe: sendo um deles palestino e outro israelense. É lindo de se ver!

“She’s Not Me”, que todos pensam ser para GAGA, devido as imensas comparações entre as duas e na época o suposto plágio do sample de Express Yourself em Born This Way, fala de um relacionamento no maior estilo Cauã Raymond e Aline Moraes. Sua performance ao vivo na MDNA Tour deu muito o que falar.


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