sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

This Is Elenilson Nascimento

ELENILSON NASCIMENTO é um querido que virou grande amigo. Graças a Deus possui um vocabulário acima de 100 palavras, coisa rara em época de internet e é realmente escritor e não um paraquedista que usa tal título. Essa compilação é dedicada a esse seguidor e apoiador. Uma pessoa verdadeira, direta e autêntica. Madonna... THIS IS ELENILSON NASCIMENTO.


Seu nome: ELENILSON NASCIMENTO.

Seu instrumento de trabalho: a literatura.

Suas vítimas: os leitores incautos.

Sua meta: criticar, escrever, publicar, deliciar.

Sua cara: ainda pouco veiculada.

Seu diálogo com o público: um monólogo interior.

Sua foto mais conhecida: a tirada por um repórter atrás de uma árvore em uma tarde de outono em Salvador.

Sobre a geração soteropolitana: “Somos uma pobre e oca geração que já cresceu na falsa crença alimentada pelo carlismo-axé-babaca de que todo soteropolitano é realmente um gênio, que qualquer esquina mijada dessa ex-cidade é mais bonita que Paris, que os melhores músicos e escritores nascem na Bahia. E nada está mais longe do que essa realidade. Triste realidade. Vergonhoso é ter que presenciar a população emocionada porque Bell Marques chorou, a Ivete passeou de buzu, enquanto pobres pretos continuam sendo assassinados por essa polícia desqualificada. Uma província onde muita gente adora bajular apresentadores de telejornal ou estão ansiosos por conferirem as novas fotos da Daniela Mercury e sua mulher se chupando. Isso tudo é ridículo! Estamos colhendo os frutos do que existe de pior nesse lixão que se tornou Salvador e vem muito mais DE PIOR por aí!”

Ele é um jovem poeta, professor e como se não bastante, ficcionista de mão cheia. Graduado em Letras, pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior, cursando Jornalismo e também Produção de Texto para Teatro. Já participou de várias antologias pelo país, ficou em 1º Lugar no I Concurso de Literatura Virtual (Litteris), classificado no II Prêmio Literário Livraria Asabeça 2003 e Menção Honrosa no IV Concurso Internacional de Poesias em Cuba. Em 2001, teve seu nome incluso no Dicionário Biobibliografico dos Escritores Brasileiros, mesmo sem ter publicado um único livro homônimo. É autor de “Palavras Faladas Fadadas Palavras” (poesias), “Diálogos Inesperados Sobre Dificuldades Domadas” (contos) e “Clandestinos” (romance). Em 2006 organizou dois livros: “Contos Perversos” e “Poemas Dispersos” para a “Coleção Literatura Clandestina” (CBJE) e experimentou dessa dor de fazer o novo diante de uma vanguarda feita de elite e de passado e acabou se sentindo como um arrombador de uma porta decrepta, senil e velhaca. “Sinto que muitas vezes me cortam as tripas, metralham todo o meu corpo, estraçalham meu coração, podam meus desejos, toldam meus sentimentos e tiram até o meu direito de pensar. Mas, só a poesia tem o poder hipnotizante de acalmar a alma, coisa que nenhum crítico “acadêmico” aplicadíssimo poderia explicar. Eu entendo tudo isso. Nesse meio, cada um está tentando ser mais “in” do que o outro. É muito bom não termos só a velha guarda, sempre devemos descobrir as cabeças novas e promissoras”.



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